Foto: Acorda Cidade |
Segundo nota
enviada para imprensa pelo Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto da
Bahia (Sindae), o governo do estado ordenou que a partir desta terça (21), pela
manhã, a repressão à greve dos empregados da Cerb vai piorar, especialmente na
sede da empresa, em Salvador (no CAB), e nos núcleos de Feira de Santana e
Vitória da Conquista: a determinação é de que a Polícia Militar garanta a
entrada de funcionários ou, caso estes não entrem para trabalhar, está decidido
o corte de ponto. É o diálogo sendo substituído pela truculência, uma postura
inaceitável para um governo que se diz democrático e popular. Os trabalhadores estão
em campanha salarial e a empresa quer impor um acordo coletivo de trabalho com
perdas salariais, além de “congelar” benefícios como tíquete refeição e
diárias, o que a categoria não aceita.
De acordo com
o Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto da Bahia (Sindae), caso essa
repressão se configure haverá reação e a greve vai continuar, entrando nesta
terça (21) no seu 16º dia. Eles irão exercer o direito
constitucional de fazer greve. Sobre o corte de ponto, a entidade informa que é
uma medida ilegal, até porque a greve não foi considerada ilegal pela Justiça.
Desde que a paralisação começou, em 6 de julho, viaturas da PM foram colocadas
em frente à sede da empresa, no CAB, e unidades do interior.
Nesta terça
(21), às 14 horas, está marcada uma reunião entre dirigentes do Sindicato e o
secretário de Relações Institucionais, Josias Gomes, enquanto na quarta (22)
haverá audiência de mediação da greve, às 13 horas, no Ministério Público do
Trabalho.
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